quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bambuterapia

Que as terapias manuais estão cada vez mais na moda todo mundo sabe. Agora você já pensou em usar bambu para fazer massagem? Pois na França, um fisioterapeuta chamado Gill Amsallem associou a bambuterapia com técnicas de massagens orientais e inventou uma técnica cheia de benefícios para o corpo.
Segundo o professor Paulo Adrian, do Centro Leduc, essa terapia que usa o bambu como prolongamento dos dedos melhora a circulação sanguínea, modela o corpo, melhora o aspecto da celulite e ainda promove o relaxamento muscular e bem-estar geral.
“Os comprimentos e diâmetros dos bambus variam de acordo com a região do corpo que está sendo trabalhada. Os movimentos são suaves, profundos e ritmados, no sentido das fibras musculares e do sistema veno-linfático”, conta. Ele explica que a tal massagem dura pelo menos 60 minutos. “É necessário o uso de óleos essenciais específicos sobre a pele, o que torna a técnica extremamente agradável”.
Segundo ele, a prática envolve um ambiente calmo, decorado, aromatizado, com música e iluminação suaves. “Todos esses elementos devem ser associados ao emprego dos bambus, que são acessórios sofisticados, originários da natureza, de toque flexível e ao mesmo tempo preciso”. Mas vale lembrar que a massagem com bambus é contra-indicada para pessoas que sejam portadoras de doenças crônicas descompensadas como hipertensão e diabetes, além de tumores e trombose.
A bambuterapia é oferecida em clínicas de estética, centros de beleza, spas, resorts e hotéis. O centro Leduc também oferece esse serviço. No curso de massoterapia do Centro Leduc e que forma Massoterapeutas, a técnica é ensinada em uma oficina com aula teórica e prática. “De nossa grade curricular constam os necessários ensinamentos de anatomia e fisiologia do corpo humano, alterações estéticas corporais, noções de cosmetologia, além das indicações e contra-indicações dos diversos procedimentos, conhecimentos estes que habilitam o profissional, a aplicar também a bambuterapia.
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

O relacionamento do paciente com o terapeuta

"Uma dinâmica essencial da massagem, como ocorre com qualquer outra terapia, centra-se no relacionamento entre o paciente e o terapeuta. Em uma situação ideal, essa relação é construída em bases profissionais, ou seja, sem chegar a extremos, demasiadamente fria e distante ou demasiadamente íntima. Entretanto, encontrar e manter o grau apropriado de proximidade é um desafio para o terapeuta e pode exigir um ajuste constante.
Sem dúvida, é de extrema importância que o terapeuta tenha empatia pelo paciente; e isso implica a compreensão de seus sentimentos, bem como a oferta de conforto e consolo. No entanto, demonstrar compaixão pode fazer o paciente sentir-se suficientemente seguro e confortável para partilhar certas emoções pessoais com o terapeuta. É fundamental então que o terapeuta tenha o controle da situação e seja explícito sobre as questões emocionais que pode ou deseja partilhar com o paciente. Devemos lembrar que alguns temas emocionais são complexos demais para um terapeuta; é melhor evitar a situação e, para isso, o paciente pode ser incentivado a buscar ajuda com um psicólogo. Além disso, qualquer tentativa de lidar com questões emocionais delicadas, a menos que o profissional seja treinado para tal, é um desserviço por parte do terapeuta. Um exemplo de situação difícil e delicada é o da transferência, quando a pessoa transfere emoções do passado para o presente. Sem dúvida, embora inconsciente, esta é uma ação negativa, pois sentimentos e expectativas de relacionamentos anteriores são transferidos, negativa e involuntariamente, para as interações atuais. Por esse processo, o paciente pode transferir, de forma inconsciente, emoções como raiva, amor ou poder para o terapeuta porque, em sua mente, o profissional representa alguém do passado. A transferência pode ser realizada de modo sutil ou explícito, mas, de qualquer forma, o terapeuta torna-se o receptor de sentimentos imerecidos. A situação às vezes gera problemas não apenas para o terapeuta, mas também para o paciente, que é incapaz de lidar com essas emoções; advém daí a necessidade de um aconselhamento profissional."